o olhar vazio, cativa mais que as palavras pensadas
fere a razão e faz sangrar o orgulho
aquele que divaga, apesar de não fazer opções
não pode prever o seu futuro
nada mais é sustentado pelo simples palco
as artes já não pintam mais sua cara
a marca não quer mais ser vendida
e o todo agora só pensa em números
coisas a fazer, e a vontade guardada no canto da sala
nem tudo é programável, ou pode ser mantido sob controle
as cores já não sabem, e nem podem ser admiradas
e os dias, tão esperados, não suportam mais serem dançados
quando sublime, duvidado, racionalmente, momento raro
pulsando o inefável descobrimento do sentimento crucial
armando o ar com a mais leve e simples surdez
não esquecendo da inércia, que nunca deixa de estar
direto de algum lugar do universo paralelo,
produzido por um ser já extinto:
a tai pseudo-escritora.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
mess?
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